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http://memoria.bn.br Acervo da Biblioteca Nacional |
A região onde hoje ficam localizadas as empresas exploradoras
de rochas carbonáticas (calcário) no município de Ribeirão Grande, assim como
uma área considerável da região sul do estado de São Paulo, compõem uma das
maiores reservas deste tipo de rocha na América Latina. Essa característica do
solo proporciona à região um número elevado de cavernas, sendo as rochas que as
formam pertencem ao Grupo Açungui (Complexo Pilar), com idade entre 1 bilhão a
1 bilhão e meio de anos.
Os estudos sobre o potencial desta região iniciaram-se na
primeira metade do século XX e as primeiras licenças para a exploração
comercial da área foram concedidas na década de 1940/50. Porém, a exploração
das rochas calcárias já era efetuada antes da instalação da fábrica. Dentro do
que hoje é a zona urbana de Ribeirão Grande havia fornos de cal que ainda
operavam até, aproximadamente, a década de 1950/60. Suas ruínas ainda podem ser
observadas próximas a Escola Estadual Oscar Kurtz Camargo.
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Representantes do Grupo João Santos e o governador de São Paulo, Laudo Natel. http://www.arquivoestado.sp.gov.br Arquivo Público do Estado de SP |
A fábrica de cimento Itabira começou a ser instalada no
bairro Sumidouro na década de 1970, sendo na época considerada a maior fábrica
de cimento do país. Ocupando uma área de 404.000 m² (equivalente a mais de 50
campos de futebol), sendo 38.000 m² de área construída destinadas às instalações
das matérias-primas, armazenamento de produtos acabados, laboratórios e
instalações administrativas construídas graças ao investimento na ordem de Cr$ 210 milhões (35
milhões de dólares). Sua capacidade inicial de produzir 2 toneladas por dia
trouxe uma menor dependência do cimento trazido de Minas Gerais para o estado
de São Paulo.
Fontes:
http://coprocessamento.org.br/ cms/wp-content/uploads/2013/ 03/Ezio_Mantegazza_Cetesb.pdf