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Letras menores: Cimento, papel e açúcar. Eis as armas que o grupo brasileiro, pernambucano da gema lutou pela redenção econômica deste país. Espalhando fábricas pelos quatro cantos do Brasil. Levando, sobretudo a autonomia de cimento às regiões mais distantes. Desenvolvendo novas técnicas e acelerando a produtividade. Criando centenas de novos empregos e gerando novos estímulos nos locais onde se instalou. No 10º aniversário da revolução que mobilizou toda esta Nação para a batalha pacífica e ordeira do seu desenvolvimento, o Grupo Industrial João Santos apresenta suas armas e rende homenagens. Homenagem aos 100 milhões de irmãos brasileiros pelo brilhante destino que estamos e continuaremos cumprindo. Homenagens aos homens que já cumpriram, com sabedoria e justiça suas missões de comando. Homenagem ao homem que irá prosseguir na liderança de um país cada vez mais unido, forte e dinâmico como tem que ser um gigante. Boa sorte, comandante! - Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 18 de abril de 1974. (http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx) |
Além da demonstração de penetração nacional e poderio da empresa, o que mais chama atenção na peça é o alinhamento ao cenário político da época. O general Ernesto Geisel havia sido "eleito" presidente no ano anterior, assumindo o poder no mês de março de 1974. Destacasse ainda a menção ao décimo aniversário do golpe militar de 1964, chamado eufemisticamente de "revolução" ou "batalha pacífica e ordeira".
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